sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
O Filme:

O longa é baseado no livro "The Perks of Being a Wallflower" e foi a própria atriz Emma Watson quem correu atrás do patrocínio para realizar a adaptação. O norte-americano Stephen Chbosky, autor do livro, foi responsável pelo roteiro e direção do filme. Sem mais delongas, o filme é narrado pelo solitário Charlie (Logan Lerman), um garoto que vive em pleno ano de 1990 onde a vida tinha que ser vivida da melhor forma possível, para quem tem amigos é claro. Charlie é tão solitário, ele vê coisas, entende coisas que nenhum jovem de sua idade poderia entender, ele é diferente e não muda sua personalidade para se encaixar na sociedade, ele é o que é! Ambientando em uma família normal ele passa sua vida lendo e estudando até que chega o ano que ele decide que as coisas realmente devem mudar.Charlie precisa contar o que acontece com a sua perturbada mente para alguém (você mal sabe o que se passa na inocente mente deste garoto), ele precisa contar o que acontecerá depois que teve essa decisão, então ele decide escrever cartas para um destinatário anonimo onde ele conta todas as suas experiências que veremos ao decorrer do filme.

Se enturmar não parece nada fácil, mas a decisão foi tomada e assim ele conhece Patrick (Ezra Miller) um veterano gay que transborda sorrisos, coisas que raramente Charlie presencia, mas é quando Sam aparece que o coração do garoto começa a bater mais forte. Junto dos dois ele viverá as primeiras emoções que na minha opinião todo adolescente vai/deve passar, envolvimento com drogas, primeiro beijo, essas coisas típicas de um filme adolescente. Até ai algo de grandioso? Mas é ai que The Perks brilha! Coisas típicas de qualquer filme sobre colégio se tornam em lemas que devem ser seguidos para sempre! Recheado de cenas marcantes, frases que ficarão na sua cabeça por anos, sorrisos que ficaram na sua memória e lágrimas que caíram sem você fazer nenhum esforço é o que faz o filme se tornar um clássico! A juventude atual precisava de um filme desse porte, nós não tínhamos algo e agora temos!

E quanto ao elenco, não poderia ser melhor! Se vocês ainda chamam Logan Lerman de "O garoto que fez Percy Jackson" podem parar aí! Não me impressionei muito com a sua atuação em outros filmes, mas ele interpretou Charlie muito bem, não decepcionou. Ele conseguiu transmitir exatamente tudo o que Charlie sentia com apenas um olhar. Emma Watson não impressionou tanto, eu já sabia o quão boa ela seria. Somente ela mesmo para fazer Sam parecer extremamente perigosa e doce ao mesmo tempo. Ezra Miller dá um toque final nesse elenco. Ele realmente brilha em todas cenas que aparece e faz todo mundo gostar dele.

Trilha Sonora:
Além de um emocionante drama sobre a adolescência, o longa conta com uma ótima trilha sonora. Como o filme se passa na década de 90, a trilha é recheada de rock'n'roll do bom, que reflete e muito na juventude daquela época. Sabe o que é mais legal disso tudo? O Atlantic Records disponibilizou as músicas do filme de SoundCloud. Ouça todas abaixo:

1. The Samples- Could It Be Another Change:


2. Galaxie 500- Tugboat:

3. New Order- Temptation:

4. The Innocence Mission- Evensong:

5. The Smiths- Asleep:

6.Cracker- Low:

7. Somic Youth- Teenage Riot:

8. XTC- Dear God:

9. Cocteau Twins- Pearlv-Dewdrop's Drops:

10. Michael Brook- Charlie's Last Letter

11. David Bowie- Heroes:

O livro:

Sinopse: As Vantagens de Ser Invisível de Stephen Chbosky

Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, o livro reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta ao amigo nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela.

As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir "infinito" ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se real ou imaginário.

Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é ou onde mora. Mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo.





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