quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Livro: A Seleção
Série: A Seleção 
Autor: Kiera Cass
Editora: Seguinte
Páginas: 357
Onde comprar: aqui

Iléa é um país nascido do que restou dos devastados Estados Unidos da América. Ali, a população é dividida em 8 castas que divide os cidadãos por sua situação financeira, social e profissional. Quanto mais alto o número das castas, pior vai ser a sua qualidade de vida. Por exemplo, as castas 1,2,3 e 4 quatro tem uma situação financeira bem melhor do que as castas 5,6,7 e 8. 

America Singer é uma garota de 18 anos que é da casta 5. Ela leva uma vida humilde e tem que trabalhar com música para ajudar a sua família. America tem um namorado secreto, Aspen, que é um Seis e eles pretendem se casar um dia. 

Mas Iléa tem suas tradições e uma delas é a Seleção. Um reality show que ,a partir de um sorteio, reúne trinta e cinco garotas entre 16 e 20 anos para disputar a coroa e o coração do príncipe Maxon. E a ganhadora vai se tornar da casta Um, casar-se com o futuro rei, comandar a país junto com o seu marido e também vai poder melhorar financeiramente a vida de sua família. 

America nunca nem considerou a possibilidade de se inscrever no sorteio, pois para ela a Seleção é uma coisa fútil e também tinha Aspen o amor de sua vida, ela não precisava do príncipe e nem da coroa. Mas após sua mãe, que quer mais do que tudo que a sua filha ganhe, subornar ela, America decide se inscrever, afinal são milhares de garotas que se inscreveram para a Seleção e não há uma mínima possibilidade de ela ser a escolhida. E imaginem só o que aconteceu: America foi sorteada! Como Aspen tinha terminado com ela na noite antes do sorteio, ela decide ir para curar o seu coração partido.

E as coisas são bem diferentes do que ela tinha imaginado que seriam, começando pelo príncipe que parecia ser uma pessoa muito sem graça, é na verdade muito educado, engraçado e -claro!- lindo. Com o coração partido (por Aspen), America foi para o palácio para se curar e acabou encontrando muito mais do que conforto. Ali estava uma vida que ela jamais sonho, ao alcance de suas mãos, a apenas 34 garotas de distância. 

O livro também tem toda aquela história mais política sobre o país e os ataques frequentes dos rebeldes, mas o que é o principal do livro é sim o romance, a parte menininha mesmo. Imaginem trinta e cinco garotas morando no mesmo castelo, sendo tratadas como verdadeiras princesas, e ainda por cima tentando conquistar o coração do mesmo príncipe? É essa a história do livro. Outra coisa que também vai chamar a sua atenção são os ataques dos rebeldes ao palácio enquanto as meninas participam da competição, mas o assunto não é muito aprofundado neste livro. O meu chute é que no segundo livro a autora vai aprofundar mais essas questões políticas, pelo que eu li na sinopse. 

No início Maxon é um personagem bem entediante, típico príncipe de livro romântico, mas depois a gente começa a gostar mas dele, afinal o cara é doce e simpático. A evolução do relacionamento dos dois é bacana e, sem ser muito rápida e nem muito devagar, as coisas vão num ritmo bom de acompanhar. 

America é uma ótima narradora, adoro esses personagens quo conseguem me fazer sentir a mesma empolgação, insegurança, alegria, tristezas e raiva que ela sente. É uma garota que sofreu decepção amorosa e usa a Seleção para recomeçar. America, Aspen e Maxon acabam se envolvendo em um triângulo amoroso bem clichê mais pro final do livro. Apesar de eu achar que Maxon é legal demais pro meu gosto, eu torço para ele ficar com America no final já que desde o início nunca gostei de Aspen. 

O livro sofreu muitas comparações com Jogos Vorazes e com razão! A ideia das castas é praticamente igual aos distritos do Jogos Vorazes e ao longo do livro eu também percebi diversas semelhanças com os Jogos e com os personagens do livro. 

E não esperem que no final do primeiro livro mostrem qual das garotas ganhou a Seleção, pois isso não acontece. E esse fato só me faz querer ainda mais ler a continuação. Enfim...o livro com certeza não é o melhor do ano mas a história e o desenvolvimento dos fatos são bem interessantes.
Quando lançou nas rádios, em 2009, a auto-tunada "Tick-Tock" poucos viram algum futuro para Ke$ha na indústria da música, admito que até eu não levei muita fé na loirinha, mas as paradas responderam de forma extremamente positiva e assim muitos mudaram a sua opinião com os singles que sucederam o seu primeiro hit, "Blah Blah Blah", "Your Love Is My Drug" e "Take It Of", todos extraídos do seu primeiro álbum chamado "Animal"- que no fim das contas acabou que ele estreou no topo da Billboard Hot 200. Depois do tremendo sucesso do CD, a RCA Records não hesitou em pensar em um relançamento e assim Ke$ha lançou o EP "Cannibal", com outras quatro músicas inéditas- entre elas, os single "We Are Who We Are" e "Blow". Apesar de ter ganhado bastante reconhecimento, Ke$ha ainda tinha seu talento colocado em dúvida, talvez por causa de seu jeito meio "sujinho" ou pelo excessivo uso de auto-tune. Mas em seu novo álbum chamado "Warrior" a diva prova que é muito mais que a cantora auto-tunada de "Tick Tock". Confira a review que eu fiz de seu novo álbum:

1. Warrior
Eu nunca tive uma relação muito especial comas faixa-título de Ke$ha e com "Warrior" não foi diferente. A canção é um dos dances mais potentes do álbum e carrega o peso de todo o conceito do CD. A canção passa a mensagem que de é hora da revolução, que temos que lutar até o fim pois somos sempre guerreiros. Não é a melhor faixa do disco mas dá pro gasto.

2. Die Young
Eu sei que não tem nada a ver com a review, mas vocês ficaram sabendo que a música está proibida de tocar nas rádios americana? Acontece que lá aconteceu um massacre numa escola, bem parecido com aquele que aconteceu aqui no Rio, então como a música fala sobre morrer jovem e tals algumas pessoas falam que inapropriada para o momento. Depois que isso aconteceu Ke$ha também revelou que foi obrigada a gravar a música. Mas enfim... falando sobre morte ou não "Die Young" é uma das melhores faixas do CD, é uma típica música de Ke$ha: agitada e divertida. Quem é que pode não gostar?

3. C'mon
To começando a achar que eu me enganei quando falei que a música "Die Young" era a minha favorita porque na minha opinião "C'mon" é uma das melhores músicas da carreira de Ke$ha. Dos mesmos produtores que "Die Young", a faixa mantem o clima festivo. Sonoramente falando, a faixa parece um junção da baladinha"Animal" com a super animada "We Are Who We Are". Minha opinião: se ficasse melhor estragava! Ouçam abaixo:

4. Thinking of You
É inevitável, quando nós olhamos o nome da música acima logo vamos lembrar de Katy Perry e o amor que ela perdeu na guerra e não consegue esquecer, mas com a Ke$ha a história é bem diferente. Um pouco menos dançante, mas não menos radiofônica, a música é a "Baba Baby" da cantora, onde ela joga na cara do ex-futuro pretendente o que ele perdeu. O início da música começa com umas batidas de rock (mas é só no começo mesmo), uma delícia de ouvir. Aprovado? Sim ou claro?

5.  Crazy Kids
Por acaso alguém aí notou que parece um mashup de "Wistle" (Flo Rida) e "Sleazy" do EP "Cannibal ou foi só eu? É uma das que mais chama atenção no álbum pois vemos Ke$ha mandando algumas rimas bem interessantes. Assim como a música "Patience" de Guns 'N Roses ou até de "Wistle" do Flo Rida, a canção começa com um assobio e na letra temos Ke$ha falando que somos crianças loucas. Quem mais gostou de Ke$ha cantando rap?

6. Wherever You Are
 Quem é que esperaria ver essa semi-baladinha no álbum de baladeira Ke$ha? Bom, "Wherever You Are" manda aquela mensagem para aquele seu amor distante, tipo amor de verão, e é um dos melhores trabalhos do DJ Cirkut, que fez aquele famoso remix de "Blow". A cantora fala sobre a forma com que o beijo do tal rapaz deixou o seu corpo elétrico e como ele sempre estará em seu pensamento onde quer que ele esteja. Olha que muitas vezes é difícil combinar uma baladinha assim com música eletrônica, mas essa funcionou perfeitamente.

7. Dirty Lovo (com Iggy Pop)
Depois de nos surpreender com a faixa "Whetever You Are", Ke$ha conseguiu fazer outra coisa que nunca passou pela nossa cabeça que ela faria: um dueto com o rockeiro Iggy Pop! Ao contrário da faixa anterior, essa música é toda safada e suja, como o próprio título já diz. "Dirty Love" é um rock super dançante e é realmente parecida com a canção "Party At a Rich Dude's House" do álbum de estréia da cantora. Quem é não ficou com vontade de ver um clipe com Ke$ha e Iggy Pop? Com certeza iria ser dirty! Ouçam aí abaixo:

8. Wonderland (com Patrick Corney)
Como já tinha comentado aqui no início desse post, Ke$ha anda querendo acertar as contas com aqueles que dizem que ela não canta e "Wonderland" é uma ótima prova disso. A cantora deixou de lado as batidas que tem em quase todo o CD e apostou em um sonzinho bem mais light com uma pegada mais country, que é outra coisa que eu nunca esperava ver em um álbum de Ke$ha. "Wonderland" é uma baladinha onde Ke$ha lamenta não encontrar o caminho de volta para o País das Maravilhas, onde as coisas eram bem mais simples e o tempo parecia não passar. Também acho que a música ficaria ótima na voz (meio irritante) de Taylor Swift, mas funcionou muito bem e provou que Ke$ha consegue cantar!

9. Only Wanna Dance With You (com The Strokes)
De volta ao rock, que fez sua primeira aparição significativa em "Dirty Love", a nona faixa é uma velha canção da Ke$ha, que ganhou uma nova roupagem e uma participação pra lá de especial para integrar este novo disco. A faixa nos remete aos grandes hits dos Strokes, como "You Only Live Once" e "Under Cover of Darkness", e para a versão final Ke$ha conseguiu nada mais que a participação da própria banda — pra ser exato, de parte dela. A bateria da música foi toda gravada pelo Fabrizio Moretti e, em seus versos finais, quem dá o ar de sua graça é o cantor Julian Casablancas. É muito amor pra uma faixa só, meu Deus!

10. Supernatural

A música é agressiva, eufórica e extremamente dançante, um típica música de Ke$ha. Mas o que mais me chamou a atenção não foram as batidas e sim a história, a canção fala sobre um romance que Ke$ha teve com um fantasma! Não entendi direito essa história, mas a música é muuuito boa. Alguém dúvida que temos aqui mais um hit? Até os fantasmas concordam.

11. All
 That Mathers (The Beautiful Life) 
Essa trás de volta a ideia de viver o agora e fugir de todo o resto, por que "tudo que importa é a vida linda". Com produção de Max Martin com o Shellback, a faixa é provavelmente a mais animada do álbum todo e trás um pegada dançante que começa bem devagar até o explosivo fim. Além das batidas contagiantes, outra coisa que chamou a atenção foram os vocais cantora que estavam bem fortes nessa música.

12. Love Into The Light

A décima segunda faixa do álbum foi composta somente pela própria Ke$ha. "Love Into The Light" nos mostra uma Ke$ha que reconhece os seus defeitos e, ainda assim, mostra que não é problema conviver com eles. Ela não é perfeita, tem seus problemas e até algumas tatuagens ruins, mas não espere que ela peça desculpas por isso. Ouçam abaixo:

Resumindo...

Em seu segundo álbum Ke$ha não deixa mais dúvidas sobre realmente saber cantar, compôr e ser fã de rock. O álbum continua com o mesmo estilo animado, só que desta vez Ke$ha arriscou e não focou só neste mesmo estilo de música. Com parcerias, letras e sons inesperados, "Warrior" é com certeza um dos melhores álbuns do ano!

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