domingo, 24 de fevereiro de 2013

Na temporada de verão 2013, algumas grifes já levaram suas apostas para o grunge, estilo que marcou a moda da década de 90 com a estética melancólica dos jovens roqueiros representados por Kurt Kobain, vocalista do Nivana e símbolo máximo do visual; o estilista Dries Van Noten fez uma das versões com capricho couture mais marcantes da tendência que começava a despontar, com uma coleção repleta de prints xadrezes em versão fluida com tecidos nobres.

Já na primeira metada dos desfiles do inverno 2014 internacional, o grunge parece ter se consolidado não só nas passarelas; um passeio pelos sites mais badalados de streetstyle mostra elementos marcantes do movimento nas produções das fashionistas em torno dos desfiles: os gorros, a camisa xadrez amarrada na cintura, os jeans desgastados, jaquetas de couro, coturnos e sobreposições, todos em versão chique finalizados por bordados e brilhos, com uma reinterpretação do estilo dos jovens de Seattle.


Marc Jacobs, nome que fez o estilo levar o grunge para as passarelas no desfile histórico da Perry Ellis, grife que comandava em 1992 – na época, a ousadia lhe custou o emprego, já que a coleção foi considerada pelos donos da marca, muito vanguardista – definiu o movimento na época como "uma versão hippie e romântica do punk" e, vale dizer, também apareceu com look xadrez no final de seu desfile mais recente em NY. Dentre as novas leituras do grunge, foi Phillip Lim, em sua marca homônima, que deu uma aula de styling e mostrou como aderir e atualizar a tendência sem parecer óbvio ou com cara de desleixo. Confira as diferentes propostas para levar o novo grunge para o guarda-roupas nas imagens.


Fonte: aqui!
Número 8

Inspiro a fumaça do seu cigarro
Olho para o sol com você na parte de trás do carro
Ainda não somos velhos demais para morrermos jovem
Os amantes se apegam a tudo
E os amantes se apegam a qualquer coisa

Persegui seu amor ao longo de um número 8
Preciso de você mais do que posso suportar
Você prometeu a eternidade e um dia
E então você leva tudo embora
E então você leva tudo embora

Dê um beijo na minha bochecha
Então você me faz desaparecer, estou enterrada na neve
Mas algo me diz que não estou só
Mas os amantes se apegam a tudo
E os amantes se apegam a qualquer coisa

Persegui seu amor ao longo de um número 8
Preciso de você mais do que posso suportar
Você prometeu a eternidade e um dia
E então você leva tudo embora
E então você leva tudo embora

Então os amantes se apegam a tudo
E os amantes se apegam a qualquer coisa
Então os amantes se apegam a tudo
E os amantes se apegam a qualquer coisa

Persegui seu amor ao longo de um número 8
Preciso de você mais do que posso suportar
Você prometeu a eternidade e um dia
E então você leva tudo embora
Persegui seu amor ao longo de um número 8
Preciso de você mais do que posso suportar
Você prometeu a eternidade e um dia
E então você leva tudo embora
E então você leva tudo embora
Hello, little bitches! Já faz muuuuuito (tá nem tanto assim) tempo que eu não posto nenhuma review de álbuns desde a do Unapologetic de Rihanna. É que ninguém lançou nada bom (ou ruim) o bastante para eu ter vontade de fazer um post, bom até agora. Vocês sabem quem é Phillip Phillips (o gato da foto acima)? Ele é o vencedor da última edição do Amarican Idol. Eu realmente não gostava tanto dele assim no programa. "Ela não era bom Gabi?" Sim gente, ele era bom, mas na minha opinião suas apresentações foram meio monótonas e chatas, ou seja talvez eu que não tenha muita paciência para esse tipo de música, tipo assim se a música não me agradar nos 5 primeiros segundo eu já não vou nem dar ao trabalho de escuta-lá até final. Eu sou esquisita mesmo. Mas voltando ao que estávamos falando....Ainda acho que tinha participante melhores do que ele como Jessica Sanchez e Joshua Ledet. Eu realmente fiquei #chocada quando ele ganhou. Mas ok, o tempo foi passando e eu ainda tentando digerir isso tudo, quando de repente, "Home" (que deveria ser apenas seu single enquanto campeão do American Idol) consegue um estrondoso sucesso nas paradas, muito em função de ter sido o tema da delegação norte-americana nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012. Na sequência, aproveitando o gancho do sucesso da faixa, ele lança seu álbum de estreia, o "The World from the Side of the Moon" e meio que sem vontade alguma, resolvi ouví-lo.  Agora vejam o que eu achei do álbum:
1.  "Man On The Moon"
Eu provavelmente já devo ter comentado em outras reviews que tenho sérios problemas com a primeira faixa dos álbuns, nunca consigo gostar delas, mas dessa vez foi bem diferente! A faixa que abre o álbum é uma mistura de folk com algumas doses de pop-rock, cercada de instrumentos de corda e uma bateria no fundo. Isso sem contar com o saxofone no fundo que só deixou a canção mais gostosa. É um ótimo jeito de começar um álbum.

2. "Home"
Esta é uma canção que a princípio seria apenas o winner single do campeão do American Idol e lançada de forma totalmente despretensiosa. Lembro inclusive do PP falando que não gostava muito dela, pois ela não era o que gostava de cantar. Daí, por obra do destino, resolvem usá-la como tema dos atletas que representariam os EUA nas Olimpíadas de Londres. E a partir disso, se tornou brilhantemente o grande sucesso da vida do Phillip. E mais: foi uma das mais estáveis do ano no iTunes e na Billboard, permanecendo no Top 10 desde que entrou, obtendo assim, certificado duplo de Platina. Um feito digno de palmas!
3. "Gone, Gone, Gone"
Escolhida como o segundo single do álbum, "Gone, Gone, Gone" é uma das poucas músicas que Phillips não trabalhou na composição. Ela fala sobre um amor que está partindo, e é uma das minhas faixas favoritas do álbum, também foi a melhor canção que poderia ser escolhida para suceder o single "Home". A canção é grandiosa e fácil de se ouvir, encaixando-se perfeitamente com o álbum. Ela poderia ter sido bem mais divulgada, mas quem sou eu para falar de divulgação de singles?

4. "Hold On"
Aqui temos uma canção 100% de Phillip Phillips, assinando composição e produção da faixa, que soa em si como uma mistura de Mumford and Sons e Dave Mathews, por conta dos violões e até violinos que podem ser ouvidos por toda a parte, com a voz incrível de PP cima das batidas da faixa. Não é a melhor, mas é muito boa.

5. "Tell Me A Story"
Já tava na hora de ter uma baladinha mais sentimental nesse álbum né? A canção é muito bonita e suavemente matadora com esses instrumentos de corda. Essa música conseguiu conquistar até a min, que não aguento nem dois segundos com essas baladinhas. Bom trabalho!

6. "Get Up Get Down"
Finalmente, na metade do álbum, temos uma música mais animada. Ela foge um pouco da sonoridade das outras cinco músicas, num bom sentido, ouvidas anteriormente. Só não falo que é a minha favorita do álbum, porque daqui a algumas faixas eu posso acharar alguma que goste mais. É muito boa!

7. "Where We Came From"
Agora voltamos para o pop-rock. Essa baladinha é uma das melhores do "The World From The Side Of The Moon". Sólida, bem construída, radiofônica, com um refrão grande e empolgante, que dá vontade de cantar junto. Isso tem que ser single para ontem! Ouçam ela abaixo A-G-O-R-A:

8. "Drive Me"
Com assinatura de Phillips, "Drive Me" é uma canção que flerta com o rock. Embora não ache que é a melhor do álbum, me agrada bastante ter uma música aqui que transite fora da zona de conforto dele, dando ênfase ao seu poder vocal, vocês sabem como eu adoro músicas que destacam os vocais do artista. O aspecto mais rock nesta fase do álbum definitivamente de pegou de surpresa, e eu adoro quando o trabalho do cantor me surpreende desse jeito.

9. "Wanted Is Love"
Mais uma baladinha? Sim, mais uma (ótima) baladinha de PP. Mas "Wanted Is Love" é com certeza a melhor baladinha, muito bem cantada com o timbre rouco de Phillips (já comentei como amo músicas mais lentas que sejam cantadas por uma voz rouca?) Se encaixaria perfeitamente no final do episódio de alguma série, onde mostra cenas dos personagens e vai dando essa música no fundo...

10. "Can't Go Wrong"
É só mais uma música incrível escrita por Phillips! Entraria perfeitamente no álbum "Babel" (melhor do ano segundo o Grammy) de Mumford and Sons, mas isso não a impede de ser uma ótima canção.

11. "A Fool's Dance"
Eu juro que não tentei, e tentei mesmo, mas não tem como não comparar. "A Fool's Dance" é a cara de algo de David Matthews faria, porém aqui vale o mesmo que comentei acima: mesmo se parecendo, e muito, com algo que outro artista faria isso não faz com que seja ruim.

12. "So Easy"
E para finalizar esse incrível temos uma baladinha que não foi composta por Phillips. Porém, é uma linda música, que eu adoraria tocar a beira de uma fogueira no campo, mas eu nunca vou fazer isso pois não sei cantar, muito menos cantar e sou completamente urbana. Mas enfim, "So Easy" nos trás um PP mais doce, contido e é uma música bem relaxante de ouvir.
Resumindo..."Não julgue um participante de um reality show musical negativamente, pelo menos, não até que ele tenha lançado seu álbum de estréia", essa é uma frase completamente certa. "The World From The Side Of Th Moon" é um álbum muito verdadeiro e bonito, que surpreendentemente todas as faixas são ótimas. Não estou brincando, é super difícil eu gostar de todas as canções do mesmo CD mas esse realmente me surpreendeu. Em várias faixas não tem como não comparar Phillips a outros artistas, mas isso não lá uma coisa ruim, nem acho que é uma questão de falta de identidade e tal, é justamente o contrário: aceitando ou não o som dele é esse e ponto. Para encerrar, Phillip Phillips entrega neste primeiro álbum um registro poderoso e surpreendentemente forte. Só precisa se certificar que é um caminho longo até a Lua, porém, com este álbum num todo, ele está no caminho certo e a passos largos para atingir seu objetivo: o Mundo ao Lado da Lua. E da melhor forma possível: com boa música.

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