domingo, 3 de março de 2013
Cemitério de animais

Sob a tampa de um caixão carcomido
Gnomos ancestrais e guerreiros
Emergem do solo silenciosamente
O cheiro da morte está por toda parte
e, é noite, quando sopra o vento frio
Ninguém se importa, ninguém toma conhecimento

Eu não quero ser enterrado num cemitério de animais
Eu não quero viver minha vida de novo
Eu não quero ser enterrado num cemitério de animais
Eu não quero viver minha vida de novo

Seguir Victor ao local sagrado
Não é um sonho, não há saída
Molares e caninos, o bater de ossos
Espíritos gemendo entre os túmulos
E é noite quando a lua resplandece
Alguém chora, algo está errado

Eu não quero ser enterrado num cemitério de animais
Eu não quero viver minha vida de novo
Eu não quero ser enterrado num cemitério de animais
Eu não quero viver minha vida de novo

A lua cheia o ar parado
De repente me vem um arrepio
Victor está urrando,a carne se decompondo
Os esqueletos dançam, eu amaldiçoo este dia
E, é noite, quando os lobos uivam
Ouça com atenção e você podera ouvir meu grito

Eu não quero ser enterrado num cemitério de animais
Eu não quero viver minha vida de novo
Eu não quero ser enterrado num cemitério de animais
Eu não quero viver minha vida de novo

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