domingo, 24 de março de 2013
Hello, little bitches. Que tal uma reviewzinha (olha gente eu não sei se é assim que é o diminuitivo da palavra review) nova? Hoje eu vou falar o que eu achei do novo álbum de Justin Timberlake. Prontas? Então vamos lá... Desde o sumiço dele nas rádios, em 2007, muitas coisas aconteceram. Entre elas é válido citar a morte do rei do pop Michael Jackson, aceitação de outro Justin nas paradas e a, infeliz, decadência do R&B, que se tornou cada vez mais genérico e, aos poucos, acabou cedendo lugar nas rádios para as músicas dançantes. Desde então nem importava o que o artista cantasse, ele precisava incluir algo que as rádios pudessem tocar e, da mesma forma que o R&B decaiu, a qualidade dos lançamentos ficava cada vez mais baixa. Agora, quase seis anos depois de seu último lançamento, "Futuresex/Lovesounds", Justin está de volta para o jogo, o que chocou a todos menos eu que, para ser sincera, só estava contando os dias até JT voltar para as paradas.

Mas depois de escutar o álbum inteirinho, duas vezes porque eu sempre posso acabar julgando as músicas no início, eu adorei, apesar de sentir como se Timberlake tivesse parado no tempo, é como se ele tivesse continuado exatamente de onde parou em 2007. Escutar o "The 20/20 Experience" esperando por certo molde nas rádio atuais pode ter certeza que que é perda de tempo. Mas o disco é uma forma de fugir de toda essa mesmice ~mainstream~ que temos escutado ultimamente. Eu também tive e leve impressão de que algumas faixas se assemelham a outras músicas de artistas que estavam tentando imitar o próprio Justin Timberlake. Vamos fazer uma pequenina avaliação das faixas?

Logo de início temos a ótima Pusher Love Girl. Foi uma ótima faixa para abrir o álbum. e funcionou muito bem para min, mas também não é algo que vou querer baixar ou que vou me lembrar de escutar depois, sabe? Logo depois temos a a famosa Suit&Tie, não precisa nem falar dela né? A terceira faixa, Don't Hold The Wall, tem presença marcada pelo parceiro inseparável de Justin, Timbaland. Ele aparece em grande parte do álbum  mas é nessa música que temos a primeira aparição notável. A faixa tem todo um clima meio tribal sabe? Não sei nem como explicar, só ouvindo mesmo para entender. Logo após essa delícia de música temos Strawberry Bubblegum que tem um clima meu de filme antigo. Não é a minha favorita do álbum, mas combinou bem com o resto do clima. A quinta faixa se chama Tunnel Vision e é, provavelmente, uma das melhores canções do disco inteiro. Com Timbaland ganhando espaço para suas intervenções, a batida gostosa e o refrão bom de escutar, funcionou perfeitamente para mim. A única coisa que me incomodou foi que a ela tem quase 7 minutos e músicas com esse tipo de batida, deve ter no máximo 3 na minha opinião, só para não entediar sabe? Em Spaceship Couple nós vemos novamente aquele romantismo piegas que eu não sou muito fã. Não tem muito o que falar dela, igual a próxima faixa That Girl.

A canção Let The Groove Get In está na lista das minhas favoritas até agora. A sequência da tracklist é algo muito bem pensado e depois de derramar amor em faixas maiores que nariz de Lady Gaga, ele coloca algo bem dançante e divertido. Eu até falaria que é a melhor mas a próxima faixa me fez mudar de ideia...Mirrors se destaca entre tantas outras parecidinhas e faz um perfeito contraste com "Cry Me A River", segundo single do álbum de estréia do cara. O clipe também está de parabéns! A última faixa do CD, Blue Ocean Floor, me faz pensar seriamente se ele andou ouvindo Lana Del Rey ou Frank Ocean. Depois de tanto amor, tanta coisa vintage e um final quase feliz, essa música não caminha para lugar nenhum, ela apenas afunda com uma boa dose de melancolia. Eu vivo dizendo isso, mas ninguém me ouve: "Se você não for Lana Del Rey ou Ellie Goulding a última faixa do seu álbum não pode ser melancólica"! Tinha que ser lei a última faixa do álbum ser a melhor e mais agitada. Meio que desanima ela não ser, sabe? Resumindo...O tempo passou e Justin continua o mesmo. Tem uma rima barata aqui e ali, assim como certos exageros, mas no fim tudo se resume à uma produção impecável, fruto de um bom tempo nos estúdios. E apesar de ter quase nada de novo, temos um álbum decente, com ótimas faixas. Eu daria oito e meio (valendo dez). Bom trabalho Timberlake!
Espero que tenham gostado da review, beijos e até o próximo post, bitches!

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