quarta-feira, 8 de maio de 2013

Após uma temporada julgando quem tinha ou não o fator x no, na minha opinião,  maior reality show musical da atualidade, a cantora revelada pela Disney lançou seu novo CD, titulado DEMI, e dessa vez aceitou o risco de assumir que era sim uma cantora pop, tentando incluir algumas baladinhas, onde fica mais em sua zona de conforto.

Quando o novo álbum de Demi teve o seu título revelado logo pensamos que seria mais um álbum autobiográfico, onde ela vomitaria mais alguns versos sobre ter superado problemas, que já estamos carecas de saber quais, mas fui completamente surpreendida com o álbum mais descompromissado da cantora desde sua estréia na indústria. Mas então vale a pena escuta-lo? Sem sombra de dúvida, confirem minha review abaixo....


1. Heart Attack:
Essa todos já conhecem e sabem cantar de cor não é? O refrão de "Heart Attack" não  dos melhores do álbum, mas ter lançado-o como carro-chefe do álbum foi uma escolha bem sábia, afinal, assim como Your Body de Christina e Now de Paramore, a música só nos mostrou que tem boas coisas a se esperar do álbum, e não é que tinha mesmo?

2. Made In The USA:
Se Avril Lavigne escutar essa música ela vai ficar louca, sim ou claro? Numa pegada super Taylor Swift, "Made In The USA" possui um alvo até mais certeiro que "Heart Attack". Nessa faixa Demi deixa bem claro suas intenções de atingir às rádios e isso inclui um refrão fácil e instrumental pegajoso. Mas também é uma das minhas favoritas do álbum. Já foi confirmada como segundo single do álbum e o videoclipe já foi gravado.

3.Without The Love:
Menos apelativo que a faixa anterior, é uma semi-baladinha que poderia perfeitamente ser de Kelly Clarkson. A música é quase uma prima de "Give Your Heart A Break" e trata sobre o mesmo assunto que a canção anterior: o amor. Ela fica mais interessante lá pelos 2:28 quando começa uma batida legal e notas altas.

4. Neon Lights:
Pelo título dessa aí a gene já espera algo super dançante e um clipe com tintas coloridas, mas não é tão boa o quanto poderia ser. O refrão gruda, o ritmo é dançante e os efeitos são bem dosados, mas não tudo o que eu esperava. Deixa eu explicar melhor: É como se você esperasse ouvir Calvin Harris e na verdade descobre que é só David Guetta. 

5. Two Pieces:
A quinta faixa do  disco, "Two Pieces", é mais uma baladinha do tipo "se corta, amiga" e nos deixa com lágrimas nos olhos. Christina Aguilera tá aqui no meu lado e falou que adorou.

6. Nightngale:
Outra música "se corta, amiga", só que essa é menos interessante que Two Pieces. É uma daquelas músicas que ficariam perfeitas na trilha sonora de algum romance ou na cena final triste de algum seriado, mas é o tipo que a gente torce para não virar single.

7. In Case
Acompanhada de um piano, em "In Case" Demi mostra um pouco do fôlego que economizou na performance ao vivo de "Heart Attack". A letra é linda mas acho que colocar tantas baladinha, uma atrás da outra, em um mesmo álbum não foi uma atitude muito esperta, por que nem todo mundo tem a mente aberta ou paciência para ouvir as músicas com calma e avaliar como um todo.

8. Really Don't Care (feat. Cher Llloyd)
Essa é, na minha opinião, uma das músicas mais esperadas do álbum, poe ser a única colaboração e por ser com o britânica Cher Lloyd. Achei a cara do verão e tem um bom potencia para virar hit, mas a parte triste é ver Cher fazendo cosplando Nicki Minaj. Eu amo a britânica, mas aqui parece que não chamaram a Minaj por ser do reality show concorrente e tiveram que trabalhar com a cover. Ainda assim, é uma das que eu mais gostei.

9. Fire Starter:
Agora o disco voltou oficialmente para o clima animado e nesta canção Lovato diz que é ela quem começa com o fogo. É uma música que tem um clima bem Calvin Harris e, após ouvi-la, a única vontade que temos é de ficar no repeat de novo e de novo. Ponto para Demi!

10. Something That We're Not:
Poderia ser facilmente uma música do One Direction, lembrando também aquela Lovato de "La La Land". O refrão é um dos mais chicletes do álbum e funcionaria muito bem como single, mas não criem nenhuma expectativa já que a Hollywood Records é famosa por errar, e feio, na escolha dos singles.

11. Never Been Hurt:
"Eu vou te amar como se nunca tivesse sido ferida" canta Demi no refrão de "Never Been Hurt". Em um pop que não é farofa, essa mostra um significado de amadurecimento nas canções da cantora, sendo essa faixa uma das poucas que me agradou tanto na letra quando no instrumental ao mesmo tempo.

12. Shouldn't Come Back
"Shouldn't Come Back" retorna com as baladinhas do álbum. Quase toda acústica, ela apela pro lado emotivo de Lovato e traz o combo intensidade+vocal. E só mais uma coisinha: Por favor, alguém manda essa música para aquele candidato do The X Factor USA do ano passado que falou "é por isso que você usa auto-tune e eu não"?

13. Warrior
Na hora que eu vi o título dessa música eu automaticamente me lembre da música "Warrior" do último álbum de Ke$ha. Mas a "Warrior" de Demi Lovato tem a mesma função de "Unbroken" e "Skyscraper" e fala sobre a cantora ter superado problemas. Se for lançada como single o clipe vai ser tipo "Beautiful" de Christina Aguilera.


Resumindo... De primeira não vemos grandes mudanças no estilo das músicas mas se formos comparar a Demi de "Unbroken" com a de hoje fica notável que ela está trabalhando com melhores produtores e a qualidade das músicas está aumentando, uma vez que o disco é bem mais interessante o que anterior. Em DEMI temos diversos hits em potencial, do mesmo jeito que temos músicas que desejamos nunca serem lançadas como single. Não decepcionou, mas também não me surpreendeu.

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